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RECOME​Ç​AR

by Ignis Verbis

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1.
Osseva Odnum O que é que aconteceu com o vosso vinte cinco? não me apontem o dedo eu cá não era nascido gajos como eu andam com um olhar aceso não esqueço nem quando bebo nada apaga o meu rastilho arraste-me em rotinas pa chegar ao fim mês ou arrisque-me em jogadas no tal jogo do xadrês a pergunta é sempre a mesma mas o que é que eu faço aqui sou da geração que vive um dia de cada vêz por fora é só bazofia pa esconder a nossa escafia de obriga em obras e fabricas a sunstentar mafias se a cabeça perde a força a palavra perde a cedilha uma vida sem saida sem sair co pés da fossa a pastar sem pensar pa apostar no eurosonhões pausar pa aparentar milhões de ilusões o teu móvel pode ser o melhor topo de gama que continuas na lama só te enganas a ti próprio socio tu tás cana a corrente que nos arrasta é a mesma que nos prende pa poderes ter uma vida tu tens que trabalhar mas se estas a trabalhar não tens tempo pa ter uma vida cansa-se e denscansa-se cansado não se alcança consome-se a esperança pa que a sede de mudança se mantenha a distância logo se vê isso amanhã hoje ta triste o bom vivan então fuma-se e dança-se tudo a mamar copos rodiados pos robocops mas quando as anseas são mansas as matanças não têm importancia andar stone é fácil dificil é tar em forma safoda a vida loca fuck fumo e litrosa é este o mundo macabro que vais deichar ao teu filho? onde a liberdade cabe dentro do teu touch screen fixe meu mete as palas pa ires ver o benfica enquanto o estado bate palmas tu calas-te e ficas-te não te dignificas.. só te estupidificas... e ficas e ficas ... REF. qualquer dia a lua esquenta qualquer dia o sol esfria o sol anda de noite caminha a lua de dia veijo o mundo do avesso e um fim sem recomeço paz armada ate aos dentes guerra santa quanto mentes em nome de quem? de um deus que nao sentes da fe que mata nao vem nao vem boas sementes nao vem boas sementes ... roupa do demónio adoras a inditex safoda a foxcon tu pedes mais um I-PAD que safoda os monhés que bulem no bangladesh tu amas os teus air max dizem que o amor é cego né? vida de latex valores num taparuer manas emanam sexo aos doze já são mulher miúda mima um miudo acério que te aceite como és não queiras parecer a barbie ninguem respeita o plástico putos armam-se em nastys não é fixe ser simpatico é mais fixe ter bifes filmes com finais tragicos cenário puto não sejas básico é mais fixe ser fixe se existe sinais pa isso putos querem ser mais gis é fixe tar no trafico foder familias filhos e filhas ficam apáticos fantástico pelo menos pó comissário a bofia controla a rota da coca do doca ao teu nariz a moda é ser original na disco da capital podes ser rocabili hippy hipster ou gótico tens é que concordar com o comentário homofobico sa diferença é uma etiqueta a mente continua igual ser maluco é um elogio nesta merda de mundo pelo que eu aparento noto que aparentemente nós não somos parentes porque eu nem tenho facebook. caguei po teu look e eu é que sou maluco porque a minha imagem é sem maquilhagem és uma miragem as minhas hormonas não reagem à arajem do teu perfume uma boa base sai cara não confundas ca merda que besuntas na cara .. amor aos meus amigos amor à minha familia sonho em velos felizes talvez um dia consiga eu sacrifico a vida amor é altruísta amizade é reciproca não se oferece à consignia rap é a minha insignia saude e anarquia... nustadjunto familia ... REF. qualquer dia a lua esquenta qualquer dia o sol esfria o sol anda de noite caminha a lua de dia veijo o mundo do avesso e um fim sem recomeço mas a fome que me invade contradiz-me na vontade X3 de ser o melhor que posso do que faço a te ao osso ser rastilho e amizade amor que brilha amor de verdade ... tanta merda com os cravos hoje nao continuamos escravos?
2.
32:23 nao me encaixo nesta caixa que me castra como castro baixo esta fachada choro chagas de um mundo facho engraxa a mentira se és traira tás safo homens de merda sobem com o bafo a saber a rabo com uma bosta de ordenado o langonha lambe a bota tanto sonha até que acorda ao meu lado no i.e.f.p. o que importa é o lcd ser parecido aos da tv mete os óculos 3d sorri no balcão da e.d.p. assobia estás contente com a tua vida inocente olhos que não querem ver coração a apodrecer por dentro a dona beta dona as calças que lhe fazem gorda coitadas das crianças africanas que vivem no ecrã da sala de boas intençoes andam as cidades cheias só cheias e furacões. nos levaram as tentações agora ta na moda o yoga mas nem o buda nos ajuda porque a merda continua mas em embalagens biológicas (Ponte) agente ainda vai pagar no fim mas na verdade até fico feliz ninguem devia ter as mãos assim tenho que pagar pelo que fiz até era fixe que caisse um metorito para a gente ver mesmo o que é uma crise pode ser que finalmente ai inimigos se tornem amigos (Refrão) somos o nosso inimigo nr 1 oprimimos o nosso próprio instinto e se o prendemos nós apodrecemos sós perdemos a voz que nos vem do fundo mas nao são os erros que nos definem e nem penses que é tarde para tu mudares o teu rumo que se a nossa fonte fica forte familia do fogo florescerá um futuro novo somos todos tão normais até as roupas sao iguais no jardim há um quadradinho pa urinarem os animais amendoins ao macaquinho uma esmolinha pó ceguinho no asilo á um espacinho pa deichar os nossos pais somos tao cordiais senhor civico é amigo. mas em caso de vida o morte cagava de alto para a minha alma tou a tentar manter a calma há dias que eu quero é que morra morda a ponta duma arma que arda o guarda e a masmorra porra nao há quem lhe ocorra que quem rouba talvez não lhe corra cor de rosa a vida voçe ainda acredita na palavra roma eu inverti-a ventilou-me a vida elevou-me levou-me livrou-me da hipocrisia vejo as grandes nações em cima de genocidios vejo miudos num colégio a cometerem homicidios vejo miudos no exercito a proteger um mundo doente não vejo o 25 de abril sem ver o 25 de novembro (Ponte) agente ainda vai pagar no fim mas na verdade até fico feliz ninguem devia ter as mãos assim tenho que pagar pelo que fiz até era fixe que caisse um metorito para a gente ver mesmo o que é uma crise pode ser que finalmente ai inimigos se tornem amigos Refrão somos o nosso inimigo nr 1 oprimimos o nosso próprio instinto e se o prendemos nós apodrecemos sós perdemos a voz que nos vem do fundo mas não são os erros que nos definem e nem penses que é tarde para tu mudares o teu rumo que se a nossa fonte fica forte familia do fogo florescerá um futuro novo para nós a crise é piada é não ter guita para ser boss no tempo das vacas gordas bué pips comia os ossos agora que ela nos toca é que cai o carmo e a trindade sai da toca o indignado culpa o FMI e a troika nao quero um novo contrato quero um mundo novo povo nao quer igualdade quer deichar de ser do povo cotas tinham valores de grandes revolucionários mas mal subiram de classe foram logo criar doutores problema é o nosso modo de vida onde a morte tem raizes macabrice vinga nós não somos livres a ganância que nos move assina com um nove cega nao sossega até a ultima serra na moto-serra vale a pena revoltar-te? só com a voz ou com um revolvér? muito revólver de ideias nada ajuda a resolver sou filho desta mentira e este sangue ninguem me tira cuspo no luxo e nas notas e tu nem notas na luz joder! ...
3.
Homo Stupidus vivo num mundo em quem a estupidez é uma dádiva pa quem quer ser feliz é melhor nem saber nada num mundo em que as ruas estão cada vez mais limpas e nas prisões há histórias cada vez mais pesadas num mundo onde há quem durma à porta da caixa geral e agente passa já nem liga nem nos sentimos mal num mundo onde uma criança pensa no apocalipse envez do pais da alice nasceu no mundo da crise vivo num mundo onde a guita te faz individualista mesmo assim aprendi que não chego longe sozinho num mundo onde o hip-hop egotripa e mete nojo ainda continuo a cantar sê verdadeiro contigo vivo num mundo onde o suposto criador controla tudo e todos só ele se senta no trono se não segues as suas regras vais parar preso ao inferno vosso deus é um ditador não me venham falar de amor, credo! (ponte) mundo é confusão sempre em contradição mas quando as bases mudam é pura hipócrisia mundo é tentação pucha-te pá perdição mas tanto bati no chão que aprendi a dizer não x1 é uma vergonha pertencer a essa raça propagar a praga que impulsiona essa desgraça qual homem sábio se o homem não sabe nada homo stupidus sempre soa mais honesto homo stupidus stupidus stupidus fode tudo ponde passa! homo stupidus stupidus stupidus parem de propagar a praga! vivo num mundo onde uma imagem vale mais que mil palavras mas eide ter mil canções num mundo em que os patrões querem-nos comportados eu já fui despedido por não conseguir tar calado putos agarram-se à playstation o dia inteiro enquanto eu ia comprar sprays à station do barreiro e as caras nos outdoors tão sempre tão sorridentes mas nas ruas as caras tão cada vez mais hardcores num mundo onde um racista ainda desfila um cachecol não há conversas com carecas taco de baseball num mundo em que o racismo cresce debaicho do tapete eles pintaram com cores tão queridas os prédios do gueto vivo num mundo onde o colono é o dominante e não é fácil vencer o colono no meu sangue e mesmo que eu não tenha nada a ver com essa gente tenho que desconstruir o meu antepassado branco (ponte) vivo num mundo com os dias contados moribundo cego surdo e mudo e mesmo quando cuspo no homo stupidus não me posso esquecer que nao deicho de ser um x1 é uma vergonha pertencer a essa raça propagar a praga que impulsiona essa desgraça qual homem sábio so homem não sabe nada homo stupidus sempre soa mais honesto homo stupidus stupidus stupidus fode tudo ponde passa! homo stupidus stupidus stupidus parem de propagar a praga!
4.
A Calma a pressa uma da muita merda nesta merda de mundo tudo quanto mais depressa sobe mais depressa chega ao fundo minuto a minuto eu cá prefiro dár tempo ao tempo porque sem 100% de empenhamento o bulimento sai-me com defeito eu não sou perfeito eu como todos venho defeituoso não espero que apareça feito mas sabes que o xoto é preguiçoso uma coisa queu não ponho é a carroça à frente dos bois pois tou nisto pelos serões e por todas as sensação que me dão gosto e prazer hip-hop é uma filosofia que aplico na minha vida eu não faço isto só por fazer já podia tár feito eu sei mas depressa e bem não há quem ok? o que tem que ser tem muita força e esta vida são só dois dias mas eu não quero partir a louça a minha batida cardiaca sempre foi bem tranquila relaxa-te mas não te desleixes cala-te já não te queixes adapta-te tu não te deixes anha-la só pum boceijo prepara-te pó proximo take porque o mundo não para só porcausa que não ficaste satisfeito (...)
5.
21:21 quem me dera ser um puto sem sentir blo queio espremer o lu cifer que tenho em mim conseguir construir compor com a convicção encontrar a confiança escondida num coração dum mc forte a fazer os flows conforme as formas musicais freestyls bué fixes filhos dum fetish entre um mic e um Q.I. voar agarrado a um diafragma por uma fração dár aquela frase que arrepia-se a minha massa e alinha-se a minha pulsação com o bass cordas vocais a vibrar com vogais a criar laços conjugais entre o publico tudo o que eu recito ouvi-lo a cantar comigo em palco deichar-me mostrar a loucura demonstrar ca musica cura-me acode-me e cuida-me e cunha-me o nome queima-me e deicha-me o corpo em carne crua faz-me parir mil versos de braços abertos em precepicios propicios a suicidios mas dá asas a prisioneiros asas completas com penas e tudo que me levam bem longe da pena que me dá não ser apenas eu crescer empenado quem me dera ter quinze outra vez quem me dera ser um puto sem sentir blo queio espremer o lu cifer que tenho em mim conseguir construir com por com a convicção encontrar a confiança escondida num coração dum mc ver o pessoal a sentir os sons dár concerto ca sala a cagul subir o nivel num show inesquecivel deichar o mic envolto em fogo azul meter um dj quem sabe um trapezio um tecnico a tratar-me como adulto mas já se tá bem quando o som sai em stereo hip hop a minha musa complexo de edipo quem me dera que não precisa-se de tár sempre a pensar em dinhero não ter que andar sempre a queichar-me de não haver tempo pa dedicar-me ao que quero poder andar na rua a magicar clips beats feats e musicas envez de andar á procura duma nota poder passar a tarde toda num estudio mas não é o que tu és vai masé po bul espetas-te em espectativas tu não pitas utopias até os teus sobrinhos acham que o tio tá maluco.. tá maluco! quem me dera ser um puto sem sentir blo queio espremer o lu cifer que tenho em mim conseguir construir com por com a convicção encontrar a confiança escondida num coração dum mc...
6.
Sinto Medo age pute vê tudo estuda pute lê faz pute sê tu brilha pute crê reage pute diz tudo grita duma vez renasce cru vive nú cria sem timidez paquê pensar duas vezes se só se vive uma vez soçe não não me digas que nao vês que nós só nos sentimos bazofs quando nao ficamos com nós e vencemos a timidez pelo menos eu falo por mim o medo é meu inimigo se eu não o venço quando o sinto eu não progrido eu contenho e acanho bloqueio-me e prendo-me não só me sinto estranho como sinto que não me conheço eu travo-me e viro-me pa dentro parece que paro no tempo (no tempo) eu tento dizer tudo o que eu penso mas ainda to num processo tenho medo de faltar ao respeito parece que tenho o cérebro preso ao conceito do correcto como se eu soube-se o que isso tanta merda que me fode o juizo e aguento e não me queicho e sou consciente e consequente mas consequentemente disso eu vou morrendo por dentro então ser prudente o pirete eu prefiro passar a batata quente porque nao há filosofia que chegue quando já engulo merda pa não ser violento e ao mesmo tempo não durmo pa não sonhar que fico maluco e começo a matar gente eu quero vencer o meu medo e viver livre sem rédias sem medo de cair na merda prefiro dar um tiro no escuro do que acabar por dár um no meio da testa (x2) eu quero perder o control bazar do rebanho matar o pastor que tenho dentro de mim porque quem nunca ando perdido nunca encontro novos caminhos e quem es tu pa me julgar caralho? errado é eu ter medo de errar o não é a errar que se aprende? errado é eu ter que andar a esconder o meu lado mais dark porque sem o mal não existe o bem desde que sou puto que aprendi a criar escudos para me proteger de abusos intrusos e abutres eu tenho tantos sentimentos bloqueados cada vez que me veijo ao espelho eu já nao me acho eu quero perder o control não quero ser mais um actor eu quero fluir nao quero tár a actuar porque no fim do filme eu já sei que não vou poder rebobinar eu sinto-me falso e fraco e foda-se meu puto eu só quero tocar no presente receber os presentes do mundo eu quero fazer o queu penso dispenso pensar como um burro já vi que assim não atino nem aos trinta mas para quê atinar? se a rotina é o que me desatina! eu quero é vida eu quero viver a euforia de crescer sem conhecer o meu futuro sem medo de enfrentar o que me espera porque se eu quero sair do circulo é fodido nao acabar na miséria o medo .. é o contrário do amor eu quero vencer o meu medo e viver livre sem rédias sem medo de cair na merda prefiro dar um tiro no escuro do que acabar por dár um no meio da testa não me ponham medo no coração porque mais pensamentos que ação são só momentos que vão ser passados em vão eles nunca irão mudar nada nem nunca irão mudar nada nem nunca irao me dar nada o medo .. é o contrário do amor...
7.
Mais Um rapaz da cidade nasci desorientado incapaz de situar-me ou encontrar um atalho habituado a sinais a leis e a regras linhas verticais que só me deicham ver janelas crescido entre animais com medo das minhas festas revoltado contra os meus pais porque representavam quem governa eu sempre preferi espaços mais naturais porque me aceitavam como eu era adolescencia dificil não gosto que me ditem que me mandem impossivel odeio que me contrariem porque só eu sei o que é melhor pa mim e o que sei, sei que o defenderei até ao fim! revoltadinho coitadinho isso passa-te dizem eles no fundo é bom menino depois falamos quando cresceres vão pó caralho pá cona da vossa mãe se crescer é conformar-me eu quero ser puto até aos cem e manter-me puro à procura do genuino eu não vos censuro nao critiquem o meu caminho nem todos temos o mesmo somos todos diferentes ser felizes é o objectivo só unidos conseguimos isso eu só não quero ser mais um a ir pa cama desmotivado acordar às quatro da tarde ou isolado no meu quarto a sentir-me culpado pelos pecados da humanidade eu só não quero ser mais um a sentir-me obrigado a entregar-me ao diabo só pa escapar as grades ou ser um escravo a sonhar acordado um dia acordar mijado e acabar um frustrado comunistas contra socialistas capitalistas contra anarquistas europeus contra africanos cabo-verdianos contra angolanos japoneses contra chineses coreanos contra coreanos muçulmanos contra judeus e ateus contra deus meus manos então? com tanta divisão quem é que encontra a solução? eu! apenas quero encontrar-me andar de peito aberto aprender o que preciso tornar-me auto-suficiente eles querem limitar-me ditar-me o que tá certo prender-me a um só siteo ou meter-me em quatro paredes ou agarrado a um trabalho pa sustentar os meus pa comprar num supermercado o que a terra nos deu? o mesmo trabalho devia ter eu num terreno porque o tempo ao seu lado não se substitui com presentes pena que não possa pagar um médico ou um dentista com uma troca de trabalhos isso facilitava-me a vida merda da guita! (x5) abaixo este sistema capitalista! eu só não quero ser mais um a ir pa cama desmotivado acordar as quatro da tarde ou isolado no meu quarto a sentir-me culpado pelos pecados da humanidade eu só não quero ser mais um a sentir-me obrigado a entregar-me ao diabo só pa escapar as grades ou ser um escravo a sonhar acordado um dia acordar mijado e acabar um frustrado eu só não quero ser mais um a confiar que a votar isto vai mudar por milagre quando eu não mudo um caralho ou a pensar no mundo sentir-me do lado errado desculpar-me e conformarme porque nasci branco na cidade eu so não quero ser mais um a viver amargado morrer sem ser amado sem ninguem ao meu lado eu só não quero ser mais um porque eu não me sinto mais um ..
8.
Nosso Xoto ainda hão de ler uma fábula da história duma mana numa fábrica presa a uma máquina onde lágrimas viraram laminas em chefes e lástimas viraram chamas que pararam chaminés bloqueiam-nos teem-nos todos atrofiados nem conseguimos comunicar uns com os outros como deve ser mas eu quero entender-te esforçar-me pa fazer-te ver o meu lado quero comunicar mas sabes ainda to a aprender ainda to a acordar a quebrar o feitiço ando a aprender a dizer fui eu que errei nisso porque perdi bué amigos é o que é eu aceito isso pena é andar carregado com ciclos mal encerrados no caminho mas tamos cá pa aprender viver e deixar viver pa trocar informação uns com os outros e a pouco e pouco fazer-nos ver quem somos fazer-nos ver quem queremos ou aquilo que fomos basicamente pa ajudar-nos a ascender mutuamente neste labirinto imenso nao sigo a tua doutrina nem quero que sigas a minha só sei que não sei um carai e o que sabia ontem já não sei bem se sabia sai sai pressão que me sufoca sai bué de dias parece que ando na rua de ançaime mistura dum espirito preso com a revolta que vai crescendo enquanto vou vendo a ruina em que o mundo ruma tudo tão escarrapachado e a mascara nunca cai e a união já lá vai até trai o primeiro de maio pesso desculpa as pessoas as quais já não brilho mais é que eu não fui um bom pai po menino que há em mim mas sinto falta da familia que enterrou a lotibloti cansado fraco farto de procurar respostas que as perguntas não mudam só se amontuam nas costas a meio da vida ainda nem sei bem quem sou sinceramente eu nem sei se quero sequér ser alguem porenquanto eu vou melhorando som a som e por agora é suficiente lá fora não sou ninguém por ai perdido a olhar para o meu rio sado a sentir-me sozinho sem braços pa lhe abraçar desabafo com uma guitarra apaparico a minha musa na esperança que a musica consiga sarar setubal ... na esperança que a musica consiga sarar o mundo ... ainda hão de ler uma fábula da história duma mana numa fábrica presa a uma máquina onde lágrimas viraram laminas em chefes e lástimas viraram chamas que pararam chaminés.
9.
Pegadas na Neve já não me aflige não ver o futuro a frente nem quando as nuvens choram e dobram o pedro pa dentro querido sobrevivente o vento não te levou o rumo levantou foi a cortina aprende a fazer zoom nunca fomos videntes era ilusão é evidente (que nós) não tinhamos o controlo tinhamos é guita no cartao (só) seguimos as pegadas de quem nos protegeu baixo o escudo que era duro antes de ser europeu mas pelos vistos as pegadas vão dar a um banco a arder depois das chamas não há nada espera po amanhecer aos nossos pés haverá uma paisagem branca nuvens cinzentas a pairar numa montanha um horizonte virgem pronto pa um novo recomeçar novo e selvagem poucos sobreviverão haverá uma triagem nem todos verão o verão o inverno levará quem se deichar ir abaixo não vou ficar a anhar até inventarem mais um truque ainda arranjam maneira de nos encher o cartão ja não voto em mentiras há espera que isto mude da esquerda à direita só consigo é ver abutres a tentar controlar a chama da insatisfação tira o cravo da g3 já não há pão pa malucos um gajo tá cansado de andar a ser enganado próxima pegada é nossa confessou-me o coração precisei de imigrar pa perceber uma cena problema não é a tuga problema é o sistema as aves nunca deicharam de fujir da tempestade agora o euro imigrante é que acha que é novidade ainda bem que o vento veio bater na minha familia tá mais forte que o euro cada vez mais unida tive que me sentir pobre pa me cair a venda e ver os homens invisiveis a vasculhar o lixo tive que robar cobre e ferro pa pagar a renda pa olhar pa uma prisão e ver que não há lá ricos problema não é desemprego nem austeridade é que nunca vamos ter paz nesta verticalidade problema não é os que ficaram sem o subsidio é que o nosso progresso é o nosso proprio extreminio e enquanto a primavera hiberna eu limpo o meu armario o inverno já não me assusta não há fim sem inicio era tudo uma ilusão não temas a escuridão proxima pegada é nossa confessou-me o coração não vou ficar a anhar ate inventarem mais um truque ainda arranjam maneira de nos encher o cartão ja não voto em mentiras há espera que isto mude da esquerda à direita só consigo é ver abutres a tentar controlar a chama da insatisfação tira o cravo da g3 já não há pão pa malucos um gajo tá cansado de andar a ser enganado próxima pegada é nossa confessou-me o coração vento traz revelação chamas iluminaram a visão dum novo mundo confessou-me o coração era tudo uma ilusão não temas a escuridão o inverno já não me assusta não há fim sem inicio...
10.
Paixão Libertária um dia eu vi a liberdade a passear no Bomfim parecia tão triste mas transparecia um brilho do mais simples que senti eu dice-lhe que era linda que já lhe fiz mil cantigas partilhamos, passeamos, sorrimos sentimo-nos felizes saramos cicatrizes beijei-a na testa dice que sejas livre voa mana voa mana voa, que nada muda o que eu sinto por ti quem manda em nós é o vento cada corrente é diferente cada caminho é destinto tá tudo bem mas aqui e agora eu quero voar contigo lado a lado apaixonado mostrar-te o meu lado mais alado vamos dár asas à nossa vontade liberdade? eu gosto de ti assim leve nem destino nem passado soa, ecoa, que trema a coroa voa, que eu te dê forças meu amor minha amizade para saltar farpado em fronteiras deixando um rasto de côr pelo cinzento da cidade e assim que eu começar a ir a abaixo por tar pesado dá-me espaço para implodir não fiques sem bater asas não pares deixa cair fico à espera com saudade de te encontrar por acaso no mesmo parque em baixo da mesma arvore sem ressentimento o que nos une é metafisico hei de te encontrar a pintar à noite (A)'s na cidade e se fazemos todos parte do mesmo fazes falta é em todo lado espero por ti no fim deste labirinto ! (MEGA) Nasci do contra mana. A liberdade passou-me pela ponta dos dedos lá pós lados do Jardim do Quebedo. A verdade é que poucos se dão conta de que, como eu corro sem medos, eu sofro só por ela. Sem nenhum esforço, até ao dia em que morra sei que morro a confiar só nela. Por isso é que eu corro, ainda tenho buéda folego de sobra 24 sobre 7 num sonho em que nem um porco m'acorda com uma bofa pas ventas. (1312) Mas toda a bofa deixa sequelas, são cicatrizes as nodoas negras e as mazelas por saber que corro ao lado dela (Mas quem corre por gosto) Liberdade, sinto-a por perto. Essa mana, a razao que me impede de tar quieto. Acho que nao dou pa esperto, porque Ha quem me confirme no que digo e nao vacile Na espera do bater firme do martelo e eu espero. Sei que o feeling é sincero e tenho tudo pa dar certo. No meio do betão e do cinzento, corro a frente do vento e nao me contento com aquilo que me dão, Então, liberdade, leva-me pela mão. Redefeni as utopias, Continuo na correria, mesmo que nao me sorrias ou sejas ilusão. amor entre os presos ódeo contra as grades em teu nome sempre se impôs margens à humanidade eu sou dos que se opôs viu vantagens na marginalidade seja sonho ou pesadelo liberdade ou nada mudam caras mudam cores para mim nem muda os cartazes o escravo só se liberta quando agarrar em kalaches é o que eu acho e não me sinto um mau rapaz como é que pode haver paz com mortes como o fantasma? Desumaniza-se demonizam-se os valores terroristas já somos todos que se insurgem contra o terror que fiquem notificados todos os senhores doutores eu gosto de simplificar por mim limpava-os a todos.
11.
Na Escalada já não ha chaga que me afete ou que infete o meu afeto confiança na passada coração do lado certo continuamos na escalada às vezes resvala a mão mas ao menos já é subida concentra-te no teu trajeto já lá vai o ano da cabra .. não canalizes mais energias macabras haja pontes para unir horizontes haja amor em casa deixa passar águas passadas queima um ramo de sálvia haja orgulho na nossa cara .. cicatrizes só alargam sorrisos quando saram não te enfies no teu canto a lamber fridas sozinho haja amigos po caminho pa seguir ao pé cocinho não confies no encanto do que te canto ao ouvido a palavra é manipulada só quero que sintas o que eu sinto haja ouros na tua carta .. pés na terra e muito luz até ao septimo chacra a cuidar do que ainda existe a acordar mais humilde a recuperar tempo perdido cuidado com quem tá triste curar é preciso para recomeçar em ki não é ser naive é tár firme pó que vem ai equilibrio fisico mental e espirito deixo marca no cimento com conhecimento empirico com muita vitamina D à espera do dia D na esperança que um dia dê para ver a vista do cimo e se um dia eu conseguir é porque hoje eu acredito na escalada sem descanso parece que não acaba mas não pares segue na calada deixa uma estaca para os que vieram a traz e não falhes ao teu camarada na escalada sem descanso parece que não acaba mas não pares segue na calada deixa uma estaca para os que vieram a traz nem que a mão teja calejada (DYSILED) Mão em mão apoiam-se as vidas nas suas palmas, Sem corda nem presa libera para a escalada d´almas Mas eu sinto as arestas destas pedras como facas, Cortam, deixam-me as veias laceradas Saudade quando cada pulsação da minha artéria Fazia vibrar cada partícula de matéria, Resonantes, encontrados numa frequência, Conjugados como a alma e a ciência Adopta a linguagem heráldica para brasões Embora esta nobreza tenho cores d'outros padrões. Contempla a cintilante alegoria, Pedras para pedras, esclada para subida, Dextra e sinistra, enxofre e mercúrio, Casadas num eterno ci(r)clo de amor, repúdio. Vivemos numa era indomada pela mente E cada um de nós é complacente ao ser indiferente. Continuo.. na escalada sem descanso parece que não acaba mas não pares segue na calada deixa uma estaca para os que vieram a traz e não falhes ao teu camarada na escalada sem descanso parece que não acaba mas não pares segue na calada deixa uma estaca para os que vieram a traz nem que a mão teja calejada. x2
12.
Setubalense setubalense carrego na alma uma garra uma raiva amarrada a uma corrente irreverente dum rio azul cresci a correr nú pa praia da tróia que saudades meu refúgio meu casulo... azul areia fina tarde em familia foi lá na bola de nivea que adotei o grande amor da minha vida ri corri chorei cai de bina comi o que pesquei com a cana do meu avo explorei dunas observei luas apanhei navalhas e conquilhas foi o meu pai que me ensinou esquilhas no assador terra de pescadores jente humilde jente simples jente boa bons valores poucos ricos muitos trabalhadores poucos meninos muitos mais malandros e sonhadores certinhos aqui não pagam renda cada bairro cada lenda lidias francos multibancos bancos carrinhas da prosegur não te enganes aqui os gangs têm guns obra nao paga conta do jumbo margem sul é um deserto porque aqui a bofia anda de camelo atrás de dtr's e fiat unos setubal cidade rebelde as nossas paredes gritam aquilo que nos apetece adoro andar pelas ruas da minha cidade e ver tudo o que é parede a abarrotar de graff mas sinceramente ultimamente dá-me muito mais vontade jirar pa arrancar posteres do pnr a rua é de quem a usa nao é das varejas atrevidas que pousam na cms amo esta cidade e nesta ansiedade nao é festa que me satisfaz e me faz acalmar é a serra é o sado é uma sesta cheio de salmora é tár enfrente à pedra da anicha com muito amor a misturar luar com sexo à beira-mar consegue-se aproveitar um verso em cada voar de conversa a deslizar po universo confesso que eide levar uma beks deste lugar por onde quér queu viajar sei que setúbal eide amar e posso contar com o inverso onde é que existe um rio azul igual ao meu que em bueda dias tem a mesma cor do céu a sonhar alto libertei a minha arrábida senti no rosto uma lágrima que escorreu x2 eu fui criado no sado setúbal cidade de poetas rimo sado com peixe assado levo a cidade nas veias veias salgadas e cheias de cheiro a ameijoa da caldeira a tinta que me sai da caneta cheira a sardinhas da praça.. setubalense pa sempre setubal mentes diferentes se tu na sentes na tentes se fumas menos entendes ardam escolas de hotelaria servir ricos não é pa nós abram escolas de charroco meu povo não quer resorts nossos filhos só veram a tróia dos seus avós em fotos a bulir pa belmiros nem no verão encherão os vossos bolsos o maior bote é o preço do ferry bote apá soçe na te sentes uma ganda bobe querem-nos ver longe de lá não sabem como eu dizia-lhes onde é que eu lhes enfiava os tacos de golfe revolta-me ver a arrábida esburacada por uma fábrica de cimento a fazer publicidade que sustentam a bio-diversidade a apoiar colectividades pa acalmar e calar a cidade não inventem toda a gente vê aquele buraco à frente qualquer dia eu... faço uma loucura o meu coraçao não se cura com uma escura visão mergulha em escuridão e secura cuidado ele procura desculpas farto de observar abutres a rodear a minha linda cidade onde é que existe um rio azul igual ao meu que em bueda dias tem a mesma cor do céu a sonhar alto libertei a minha arrábida senti no rosto uma lágrima que escorreu x2 onde é que existe uma cidade igual á minha assim genuina inspira-me em cada esquina porque há magia em cada ravina em cada praia the special ones desde o viso à bela vista do miradouro ao liceu.
13.
BARCA DA VIDA se ás vezes eu fico mais que à conta na cama não é devido ao facto queu faça ronha é manha confesso na verdade viajo em algumas manhãs como se volta-se ao útero da minha mamã rebolo-me nos sonhos evito a minha vida cada um sabe da sua o que realmente custa numa eterna busca de preencher um vazio procuramos não achamos e fechamos mas a solidão suspira forte quem é que nunca sentiu o momento mais feliz não faz sentido sozinho um pôr do sol não foi feito praa ser visto de coração partido perdidos já só dizemos obrigado já não agradeçemos nada uma gájo só se apercebe que tá vivo num despiste que por um triz não nos mata é que um gajo perde-se a dar o braço o torcer no meio dum braço de ferro mas ninguem é feito de ferro brada levantar ancora na na na na na musica que cura pa tudo e pa todos embarca na barca da vida e canta baixar a cabeça na na na na na ninguém aqui pediu pa tar aqui mas aqui tamos se não é facil pa ninguém porque é que não facilitamos nascemos num planeta onde até se partilha o ar mas pa quem custa ter cenas não é facil emprestar não temos para o mendigo mas para o capricho há sempre serei mais um morto bem vestido numa capela vazia? não guero morrer sozinho dinheiro é uma energia guita vai e vem desespero cicatriza quero um vizinho que partilhe uma caixa de ovos quero confiar perdoar quem me falhou eu sei que um dia tem que haver paz entre os povos porque o tempo passa e morre o ódio que nos separou quero sair de casa poder dizer bom dia a todos quero tar na boa também tenho defeitos a montes deixar de achar que sou menos ou mais que os outros se o amor move montanhas decerteza que move cidades levantar ancora na na na na na musica que cura pa tudo e pa todos embarca na barca da vida e canta baixar a cabeça na na na na na agarra no teu amor companheiro ou companheira e diz-lhe fundo nos olhos fazes parte do meu ser ou derrente já passou uma vida inteira e escapou-te essa pessoa que querias ver a envelhecer fazem-nos passar anos a fio a trabalhar para juntar-mos dinheiro até perder-mos a saude derrepende um ancião ao pé dum rio fica a pensar para me poder medicar agora vou ter que gastar tudo então! vive o presente que a vida é só uma és lindo és linda és unico és unica esquece as ofensas lembra-te dos elogios as pessoas só se magoam porque nao estão felizes não toleres pontapés dignifica a tua vida mas se és de confiança nunca deixes de confiar se tu és a prova viva que existem pessoas boas não fiques à espera que alguém também tenha que provar confia... X2 levantar ancora na na na na na musica que cura pa tudo e pa todos embarca na barca da vida e canta baixar a cabeça na na na na na içar velas desatar amarras sentir o vento na cara à ponta da proa da barca há mar e mar há ir e voltar coração que nasce livre não se pode acorrentar tu não estás sozinho no caminho tranquilo que a vida é feita de ciclos... luz!
14.
E=Mc² dizem que monney faz girar o meu planeta mas numa manif à gente a atirar-vos pedras os nossos sonhos não cabem no vosso mundo nem o nosso amor cabe das vossas carteiras ... REF e quando eu acho que o rumo ruma a destruição me assombra a escuridão a sombra da servidão e uma assombração sombria esvazia-me o coração penso quantos são que não preferem o sol e quando eu acho que eu tou sozinho na imensidão imaginação congela se ela inventar é em vão motivação numa cela cancela-me a identidade penso somos o que fazemos sou uma clave de sol rego o meu bonsai vejo voar uma mogwai escuridão sai sai luz brilha no meu colo brilha no meu colo brilha no meu colo luz brilha no meu colo rego o meu bonsai vejo voar uma mogwai escuridão sai sai luz brilha no meu colo brilha no meu polo no capô do meu polo vai de polo a polo baby dá-me o call... lufada de ar que te empresta um pé de cabra quando a cabeca tá colada à almofada dár te à a mão quando a estrada não tá clara (ya) amor vadio é vento na cara de quem viaja num navio um resquicio de esperança novo inicio mais macio enche esse vazio com amor sorri pa quem te sorrio sentimento surreal quando o sinto sei que vou no caminho que é suposto barriga entra em rodopio energia cósmica atómica cria o universo palavras de criação massiva sintoniza-me o cerebro minha avó dá-me alegria quando brinca com os bis-netos uma semente germina em pleno terreno baldio não fiques à espera de teres os dias contados pa te declarares a quem te faz vibrar mais alto não te massacres mais nasces-te pa ser feliz não te esqueças nunca sem a chuva não havia arco iris REF e quando eu acho que o rumo ruma a destruição me assombra a escuridão a sombra da servidão e uma assombração sombria esvazia-me o coração penso quantos são que não preferem o sol e quando eu acho que eu tou sozinho na imensidão imaginação congela se ela inventar é em vão motivação numa cela cancela-me a identidade penso somos o que fazemos sou uma clave de sol rego o meu bonsai vejo voar uma mogwai escuridão sai sai luz brilha no meu colo brilha no meu colo brilha no meu colo luz brilha no meu colo rego o meu bonsai vejo voar uma mogwai escuridão sai sai luz brilha no meu colo brilha no meu polo no capô do meu polo vai de polo a polo baby dá-me o call. dizem que monney faz girar o meu planeta mas numa manif à gente a atirar-vos pedras os nossos sonhos não cabem no vosso mundo nem o nosso amor cabe das vossas carteiras ...
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Magic sinto o caminho tranquilo vou lento assim não descarrilo já não tou a mil ando mais humilde ninguem dice que o caminho era facil ando a tentar ajustar a auto estima depois de andar a apontar o dedo a mim mesmo tenho tado atento cá dentro às raizes se o crescimento é lento é tempo pa defenilo um passinho de bebé de cada vez a assumir a merda que um gajo fez a destruir as culpas a perceber porques afastar a nuvem de viver com um talvez meter o pé na pista a manter a fé pa cima que acredito que na vida acreditas no que vês há quem diga que quem é bom morre cedo mas são esses os que ficam e inspiram a linha da frente tudo o que um dia fiz hoje trouxe-me aqui pa tar fixe tive triste e infeliz mas se a vida é sempre assim mais vale ir ao relantim que o presente é uma ilusão cada dia é uma benção tár contente é opção não importa o que pensa o coração que tá ferido paranoico com o perigo que rebola horas a fiu num desafiu até o frio é mais frio se o feitio é doentio não é defeito é feitiço e o navio já partiu se perdeu já ná nada a perder por isso paque tentar controlar a maluquice sa perfeição é na imperfeição que existe tão quebro as barreiras que que me prendem ao chão não penso em fronteiras não há separação mais cabeça mais confiança na palavra que eu tenho mundo na mão não sou eu que digo são as cartas neste universo ficámos suspensos se nao fosse o sexo já tinha sido antes se não fosse o ego não havia silencio ele não nos protege assim nos não saramos há sempre o complexo de quando acabamos mas nós só falhamos quando nos engamos se tamos distantes não tamos em estantes já não nos amamos não quero tar preso será tudo um teste detesto tár tenso tudo tem um preço e o peso é intenso ficamos carentes sem ter a cama quente faz frio no inverno somos todos humanos e ter quem aquece é tão importante portanto deixamo-nos guiar pelo sangue mas só completamos quando tamos completos seres independentes, emocionalmente no silencio ouve-se a voz interior é silencioso o murmurio da dor a voz que te diz és o teu melhor amigo queres fluir no amor tens que tar é bem contigo tens que te fazer as perguntas que nao queres ouvir processar sentimento que nem queres sentir soltar o lamento que carregas dentro deichar a armadura cair embalar no momento deichar de engolir lagrima que sara não tarda a sair pagina que passa é o passado a florir desfrutar o trespassar do vento agarrar o presente parar pensamento deichar o sofrimento ir com o elemento parar de impedir o espirito de evoluir alma de fluir como uma mandala mostrala sem medo voltar a sorrir cabeça pa cima sem insegurança abraçar a calma de saber cair saber preserva-la manter a esperança ca cara marcada por cada risada aberto ao que avizinha à mudança que ensina q atraio aquilo que projecto porisso é que o rap tem tanta importancia sem repetir falha já rectificada partir a muralha venha o que há de vir seguir na batalha sem ter na balança só uma migalha quero o que me é devido no fio da navalha até o santo é bandido vamos ver quem estala o telhado de vidro consoante o que calha ou vai ou encalha já ninguem me cala ou entala o que digo peço luz em cada cerebro peço fluxo daqui a vénus peço saude no recetaculo mais sintonia menos egos peço luz em cada cerebro peço fluxo daqui a vénus peço saude no recetaculo venha a nós novos universos seja feita a nossa vontade ...

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released July 7, 2017

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Ignis Verbis Setubal, Portugal

IGNIS VERBIS = PALAVRAS INCENDIÁRIAS

O projecto surge da fusão entre o rap sadino de "Xoto" com o rock stoner de "Los Empty Heads" e a magia da produção de "Dj Dysiled". A atitude é de rua, sem papas na língua nem paninhos quentes. As nossas musicas voam entre a raiva e o amor. Reflexo das nossas vidas, batalhas e sonhos. Convidamos todos e todas a virem questionar e sentir o mundo ao nosso lado. ... more

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